sexta-feira, 18 de junho de 2010

Até Sempre, José Saramago!


"Um dos vultos mais destacados da cultura portuguesa contemporânea."
Até Sempre, José Saramago!


terça-feira, 13 de abril de 2010

Ísis, Rainha das Rainhas, Deusa das Deusas.


"Vejo-me exposto a rígida violência,
Mas folgo, e canto, e durmo nos teus braços,
Amiga da Razão, pura Inocência."

Bocage

Deusa do meu esplendor e lonjura concede-me a arte e o engenho da palavra, para que, como Bocage, possa dedilhar metáforas como mel que brota da Natureza.
Concede-me uma Musa de desencantos, para os meus encantos.
Ávida e serena, espero pela inspiração engenhosa e brilhante.
Os meus profundos agradecimentos, são dirigidos a vós, minha tão aguardada salvação.

terça-feira, 16 de março de 2010

Desespero de encanto



A teus lábios, voando, os ares fendem
Terníssimos desejos sequiosos
(...) Teus alvos, curtos dedos melindrosos.
(...) Mora a firmeza no teu peito amante,
A razão com teus risos mistura.
És dos céus o composto mais brilhante
(...) Eu descoro, eu praguejo, eu ardo, eu gemo;
Eu choro, eu desespero, eu clamo, eu tremo;
Em sombras a Razão se me condensa
(...) Tem-me cativo, e não me faz ditoso.

Manuel Maria Barbosa du Bocage







quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Afrodite


O seu hálito é como mel aromatizado com cravinho;
A sua boca, deliciosa como uma manga madura.

Beijar a sua pele é como provar flor-de-lótus.
A concavidade do seu umbigo esconde sortido de especiarias.
Que prazeres vêm depois a língua sabe,
Mas dizê-lo não pode.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Com amor*


Talvez peça um desejo.
Provavelmente um beijo.

[There's a Possibility]

Um Feliz Natal, queridíssimos Amigos!

domingo, 13 de dezembro de 2009

Marcações

As luzes da ribalta são ofuscantes e delirantes.
Consigo sentir a respiração ofegante e pesada dos que me rodeiam.
Uma pequena brisa permite que os meus cabelos esvoacem um pouco.

Sinto-me tão leve.
A multidão excitada e expectante grita.
O sentido e a vontade de mudar, enchem os corações dos transeuntes de esperança.

Viva à R E V O L U Ç Ã O !
Sinto um leve beijo na face.
- És o mais belo dos
cravos.
Anestesiada pelo perfume dos seus lábios, caio exausta no vazio que o chão me oferece.
São as minhas
C O N F I S S Õ E S, e, se nelas nada digo, é porque nada tenho a dizer.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Inconclusões

Tenho a cabeça receada de cobras e lagartos.
Se soubesses as intrigas que oiço diariamente. Que dor de cabeça infernal!

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Hoje, a medo permiti que a minha memória se refresca-se de saudade.
Perdão. Não queria. Mas infelizmente recordei o doce toque dos teus lábios.